Charles guardava com carinho o terno que Olívia tinha feito para ele. Estava cheio de marcas do tempo e de batalhas, mas ninguém podia tocar nele.
Agora, ele queria um novo. Algo que simbolizasse um recomeço, um início promissor ao lado dela.
— Você realmente gosta das roupas que eu faço? — Olívia perguntou, piscando seus grandes olhos brilhantes. Seus dedos traçaram uma linha suave no queixo dele. — Eu posso fazer outro, mas se não for seu estilo, não precisa usar, tá? Não quero que você se force a nada, nem mesmo por uma roupa.
Charles sentiu um nó na garganta. Seus olhos ficaram subitamente húmidos.
Ele ficou em silêncio por um tempo, lutando contra a emoção que ameaçava transbordar. Finalmente, com a voz rouca, ele disse:
— Sempre gostei das coisas que você faz. Eu era teimoso e imaturo, não sabia reconhecer isso na época. Vivia, eu sei que estou pedindo muito, mas... Será que posso ter uma segunda chance?
— Não é tão sério assim. É só um terno. — Disse ela com um sorriso leve. Ol