Os olhos de Diogo ficaram sombrios, cheios de maldade, como um demônio que vagueia pelo submundo, sempre à espreita.
— Não precisa me olhar assim! Se não fosse por suas artimanhas, eu nunca teria chegado a esse ponto! — Mateo, mesmo tremendo por dentro, tentou manter a pose. — Você nunca deixa uma saída para os outros. Então, eu tive que encontrar uma saída para mim mesmo!
— Você realmente tem essa gravação? — Diogo estreitou os olhos, sua voz suave, mas cheia de ameaça.
— Hahaha... Está com medo, né? — Mateo riu, triunfante. — Claro que não trouxe comigo! Está em um lugar seguro. Se você me matar, no dia seguinte, todo mundo vai ouvir essa gravação!
— Fale logo, qual é a sua condição. — Diogo não tinha paciência para enrolação.
— Quero que você me consiga um avião. Eu e meus homens vamos sair do país. E quero dinheiro, muito dinheiro! Não é justo eu te ajudar a resolver dois grandes problemas e sair de mãos vazias.
— Quanto você quer?
— Um bilhão de dólares! Em dinheiro, na minha cont