"Você realmente tem que ir, mãe?", pergunta Lilly, seus olhos alternando entre mim e a mala aberta na minha cama.
Eu odiava correria de última hora, mas temos estado tão ocupados no escritório nos últimos dias que, toda vez que ia para casa, tudo o que eu conseguia pensar era em dormir. Eu estava morta de cansaço e não tinha energia para fazer nada além de comer e dormir.
"Sim", digo a ela suavemente. "Este é um acordo importante e seu pai tem que estar lá para selá-lo...".
"Ainda não entendi por que não posso ir com você? Quero ver como o papai faz. Como ele fecha um acordo."
Dobro a última peça de roupa, que é uma blusa de seda azul, antes de colocá-la dentro com o resto das roupas. Depois que isso é feito, fecho o zíper da minha mala antes de jogá-la no chão.
"Você sabe que não pode", respondo a ela enquanto estou sentada na cama.
"Por que não?"
"Porque você ainda é uma criança. É por isso?"
"Eu não sou uma criança, tenho quase dez anos."
Revirando os olhos para a mentira óbvia, eu