Capítulo 161
Ezequiel Costa Júnior
Ela obedeceu. Sempre obedecia quando eu falava daquele jeito. Lenta, ainda com o peito arfando, afastou as pernas pra mim, exposta, entregue.
— Assim que eu gosto — murmurei, arrastando a boca pela curva interna da coxa, sentindo o arrepio que minha barba deixava na pele dela.
Ela soltou um suspiro trêmulo quando minha língua tocou o centro do seu prazer — quente, lenta, exigente. Segurei suas coxas com força, prendendo ela ali, sem chance de fugir. Como se ela fosse mesmo fugir de mim...
— Fica bem quietinha pra mim, amor — murmurei entre um beijo e outro. — Deixa eu te ouvir gemer. Deixa eu te provar inteira.
Ela gemeu quando deslizei a língua com mais firmeza, brincando com movimentos circulares, explorando cada ponto que já sabia que a fazia perder o controle. A respiração dela ficou descompassada. Os dedos enterrados no lençol. O quadril se arqueava contra minha boca, implorando por mais.
— Você gosta, né? — rosnei contra ela,