Rodrigo virou a cabeça, com um olhar sombrio, e disse em tom severo:
— Maria, como você ainda tem coragem de atormentar Mónica?! Ela já não sofreu o suficiente por causa da sua filha?!
— Se você continuar sendo tão insuportável, não espere que eu gaste mais dinheiro para tratar a doença de Joana! Ela tem o que merecia, morreu e está bem feita!
Minha mãe balbuciou, chorando enquanto tentava se arrastar na direção do caixão:
— Joana já morreu... Esse é o caixão dela... Eu preciso levar ela para casa...
Meu coração se apertou, eu queria muito abraçar minha mãe, dizer para ela:
— Mãe, por favor, não se machuque mais por causa disso, é apenas um caixão.
Eu fique tão triste por te ver assim.
Rodrigo olhou para minha mãe, então seus olhos se voltaram para o caixão.
Sua expressão ficou ainda mais sombria, e ele riu com desprezo:
— Quer fingir que está morta? Vai brincar de teatro agora, é? Então eu vou destruir o seu cenário!
No instante seguinte, sua expressão mudou e ele pegou o caixão, o