POV Killian
Levar Amara de volta para a mansão foi como recuperar um pedaço de mim que eu jurava ter perdido.
E, ao mesmo tempo, como acorrentar meu próprio pescoço.
A cada passo pelo hall principal, sentia a lembrança da última vez em que ela esteve ali. O eco de risadas antigas, o perfume dela impregnado em paredes que tentei lavar com álcool, whisky e esquecimento. Tudo inútil. Agora, ela estava aqui de novo, mas não como antes. Não como a mulher que compartilhou minha cama por amor. Agora era prisioneira.
— Você ficará sob minha vigilância até o nascimento. — anunciei, frio, sem permitir que minha voz vacilasse. — Não sairá sem autorização. Tudo de que precisar estará à disposição. Mas não haverá concessões.
Ela me encarou, os olhos verdes faiscando. O corpo ainda frágil, mas a alma… não. A alma dela nunca foi frágil.
— Vigilância. — repetiu, com desprezo. — Que palavra bonita para disfarçar o que realmente é: prisão.
O músculo no meu maxilar latejou.
— Chame como quiser. O impor