Depois de matar o traidor, Ademir carregou Gabriela, enfraquecida, até o carro. A parte da mordida da serpente em Gabriela já estava negra e arroxeada, e o veneno continuava a se espalhar, deixando toda a coxa dormente.
- Temos um problema... - Ademir observou com cuidado, sua expressão se tornando um pouco séria.
Se fosse um veneno comum, ele poderia neutralizá-lo facilmente. Mas o veneno daquela serpente era excepcionalmente feroz! Ele não tinha ervas nem agulha de prata. Mesmo com suas habilidades médicas, seria difícil agir.
Parecia que ele teria que sugar o veneno com a boca.
- Venha ajudar. - Ademir chamou por cima do ombro.
- Meu nome é Luísa! Luísa!! - Depois de corrigi-lo, Luísa subiu no carro e perguntou. - O que você precisa que eu faça?
- Ajude sua irmã a tirar as calças. - Ademir ordenou.
- O que você está pensando? Estou te avisando para não tentar nada engraçado! - Luísa fez uma expressão como se estivesse olhando para um pervertido.
- Sua irmã foi envenenada, preciso su