Depois de ser empurrado para dentro do carro, Ademir não ofereceu resistência, se permitindo ser manobrado pelas pessoas ao seu redor. Inicialmente, seus olhos foram vendados, e em seguida, um capuz foi colocado sobre sua cabeça, assegurando que ele não visse nada. A viagem que se seguiu foi longa e repleta de solavancos, indicando que o veículo havia deixado a área urbana. Era evidente que esses agentes não faziam parte da delegacia de polícia.
Não se sabe quanto tempo passou, mas quando Ademir começou a sentir sono, o veículo finalmente parou devagar. Ao abrir a porta do carro, foi atingido por um forte cheiro de sangue. Nesse odor, se misturava o fedor de corpos em decomposição, algo nauseante.
- Chefe, que lugar é esse que você me trouxe? - Ademir perguntou, curioso.
- Cale a boca! Entre! - Uma voz repreensiva soou aos seus ouvidos.
Ademir foi forçado a avançar, atravessando várias barreiras, abrindo pesadas portas de ferro e, por fim, descendo num elevador até o subsolo. Após um