- O quê?
Quando o olhar de Eduarda o fisgou, Ademir não pôde evitar um leve franzir de sobrancelhas.
- Por que está me olhando assim? Pareço um tolo para você? - Disse Ademir, cerrando os olhos.
- Ademir... Está com fome? Tome, coma uma maçã. - Disse Eduarda, forçando um sorriso e estendendo a maça para Ademir.
- O que você está tentando fazer? - Disse Ademir, desconfiado.
Ademir estava achando tudo aquilo muito suspeito.
Não há cortesia sem algum propósito, definitivamente, o que está por vir não é nada bom.
- Você deve ter ouvido o que acabamos de discutir, não é? - Revelou Eduarda, com um sorriso extremamente gentil e continuou: - Você sempre teve um bom coração, certamente não suportaria nos ver perder dinheiro, então, espero que você possa nos ajudar.
- Ajudar com o quê? - Questionou Ademir.
Os olhos de Ademir estavam cautelosos.
- Eu me lembro que você mantém contato com pessoas muito ricas, que tal ajudar a vender esse empreendimento inacabado? - Sugeriu Eduarda.
- Você quer qu