- Mãe! Você está bem?
Noêmia mudou a expressão rapidamente, ajudando a mãe a se levantar.
Sentia uma mistura de surpresa e raiva.
- Ai! Minha boca!
Luciana cobria o rosto ardente e soltava lamentos.
Aquele tapa acabara de causar uma luxação em sua boca.
- Você se atreve a nos bater? Você está condenado! Toda a sua família está condenada! Se você é tão corajoso, não fuja e veja como eu vou te dar o que merece!
Noêmia, fervendo de raiva, sacou o celular e começou a fazer uma ligação.
Ademir nem sequer se importou, continuou com o seu socorro.
Graças ao seu tratamento, a situação da menina estabilizou rapidamente.
Nesse momento, a ambulância também chegou ao local.
- Sua filha está segura por enquanto, mas o ferimento ainda precisa ser suturado e enfaixado. Cuide bem dela.
Ademir colocou a pequena menina na maca.
- Muito obrigada! Muito obrigada, bom samaritano!
A mulher de branco fez várias reverências e seguiu a ambulância.
- Gosta de bancar o herói, né? Espere só, logo você verá!
Luci