A voz do outro lado da linha soava respeitosa e profissional.
— Sua vagabunda, agora arranjou um capanga para te ajudar a mentir? Aposto que pagou ele com o próprio corpo! Qualquer um pode encenar, não é? — Gritou Eduarda, com uma voz cheia de desprezo e ódio.
Do outro lado da linha, Edgar ouviu as palavras de Eduarda e sua expressão imediatamente se fechou. Era inacreditável que alguém ousasse insultar a Srta. Ribeiro, da família Ribeiro. Certamente, essa gente não tinha amor à vida.
— Srta. Diya, está tudo bem por aí? Precisa que eu leve alguns homens para resolver o problema? — Edgar perguntou, com uma voz calma, mas carregada de autoridade.
— Não precisa, Edgar. Por enquanto, é algo que posso resolver sozinha. Mas há outra coisa em que preciso de sua ajuda. — Diya respondeu com a mesma tranquilidade, como se estivesse apenas lidando com um pequeno inconveniente.
Edgar, imaginando que poderia ser algo complicado, respondeu prontamente:
— Claro, senhorita. Diga o que precisa e eu far