Zeus respirava pesado, com o peito colado às costas nuas de Diya, enquanto sua voz baixa e gélida sussurrava em seu ouvido:
— Você vai mesmo sair assim? Gosta tanto de andar nua por aí?
Diya se debatia, tentando se libertar:
— Me solta! Não foi você que mandou eu tirar a roupa? Acha que não foi o suficiente? Quer que eu tire o resto também?
Ela tentava conter a emoção, mas sua voz saía abafada:
— Zeus, você tem noção do quão desprezível você é?
Zeus mantinha o rosto impassível, mesmo com o desconforto causado pelo contato entre os dois. Ele cerrou os dentes, respirou fundo e, então, pegou um casaco jogado no chão e cobriu Diya por trás:
— Se quiser ir, vá. Ninguém vai te impedir. Mas saiba que, ao cruzar essa porta, as ações da família Santos não serão mais suas.
Diya virou-se, seus olhos brilhando de raiva sob os fios desalinhados de cabelo:
— Você está delirando? Estamos nos divorciando, dividindo nossos bens. E as ações foram um presente de Mestre Santos para mim. Por que eu abriria