As pessoas ouviram algo, mas não houve mais nada depois.
- Será que ouvimos errado?
Elas não se preocuparam muito e, depois de retocar a maquiagem, saíram.
Jasmim não esperava que ele tivesse tanta ousadia de fazer isso ali. Ela não aguentou, se encostou nele e começou a chorar baixinho, com a voz rouca.
Matheus deu um leve solavanco com as pernas:
- Por que está chorando? Aqui não é sua casa, não faça barulho.
Seja na casa dela ou na dele, os lugares eram grandes, e ele não se preocupava com alguém ouvindo. Ele gostava de ouvi-la, com aquela voz rouca, misturando súplicas e manhas.
Recordando essas memórias, Jasmim abriu os lábios e mordeu o pescoço dele:
- Eu vou te matar.
Com os dentes afiados, ela o mordeu forte, e ao tocar o pescoço, ele sentiu a saliva úmida e um leve traço de sangue.
- Como vamos explicar isso para Jéssica?
- Diga que você estava no banheiro com uma mulher.
- Posso mencionar seu nome?
Jasmim, com os olhos avermelhados, o encarou furiosa.
Matheus, porém, suavizou