Ao chegar à porta do quarto, Ademir estava prestes a entrar sem bater.
— Tio! — Surpreendentemente, foi interrompido por Joyce. A menina protegeu a mãe e disse seriamente. — Não pode, mamãe é mulher, não pode entrar assim no quarto das mulheres. A professora ensinou que meninos e meninas são diferentes.
Ademir sorriu e assentiu:
— Joyce está certa, o tio que errou.
Ademir ergueu a mão e bateu na porta.
No entanto, depois de bater por um tempo, não houve resposta do interior.
— Mamãe deve estar dormindo e não ouviu.
Mas Ademir ficou ainda mais preocupado: como poderia estar dormindo tão profundamente?
Talvez ela não estivesse se sentindo bem.
— Joyce, precisamos entrar, sua mãe pode não estar se sentindo bem.
Joyce ficou em dúvida, mas entre a cortesia e a preocupação com a mãe, escolheu a segunda.
Acenou com a cabeça:
— Pode.
— Muito bem. — Ademir não hesitou mais e entrou no quarto.
As cortinas estavam abertas, o quarto estava bem iluminado, e Karina estava deitada de bruços na cama,