Karina curvou os lábios em um sorriso:
— Não é que eu goste ou não goste, Sílvia não tem mais trabalho, isso não me afeta em nada.
Ela o olhou, estreitando os olhos levemente, e sorriu:
— Só acho estranho... Você ser tão indiferente assim. A Sílvia já foi sua companheira, eu me lembro, você nunca foi tão insensível com suas mulheres antes. Não era você alguém que se importava tanto com elas?
— Karina... — Ademir franziu a testa, entendendo que ela estava se referindo à Vitória.
Karina sorriu ainda mais, estendendo a mão para puxar a gravata dele, enrolando ela nos dedos enquanto brincava:
— Eu me lembro, você adorava dizer que, mesmo depois de terminar, ainda queria que ela estivesse bem aos seus olhos.
Ademir ficou paralisado, sem saber o que responder.
Karina continuou:
— Não era assim a sua frase exata? Já faz muito tempo, não me lembro direito. Mas o sentido era esse, não era?
Ademir franziu ainda mais a testa, permanecendo em silêncio.
Karina riu:
— Estou te perguntando, por que n