No final, Karina ficou.
Como Ademir havia dito, ele apenas a abraçou e dormiu tranquilamente, sem fazer mais nada.
Mas, por algum motivo, Karina se sentia desconfortável. Em comparação com os momentos anteriores de intimidade, aquele simples abraço parecia ser ainda mais íntimo.
A palma de sua mão suava, e ela simplesmente não conseguia dormir.
A respiração do homem foi gradualmente se acalmando, parecia que ele tinha adormecido.
Era hora de ir.
Karina controlou sua respiração, cuidadosamente afastou o braço dele que estava ao redor de sua cintura e, com delicadeza, se levantou, cobrindo ele com o cobertor novamente.
Ao se preparar para sair, ela parou.
Hesitou por dois segundos, então mordeu os lábios e, suavemente, segurou a mão direita dele, a mão machucada.
Com sua habilidade profissional, Karina desfez facilmente o curativo.
Usando a luz do celular, ela inspecionou atentamente a ferida.
A ferida estava bem limpa, não era profunda e não precisou de pontos, mas devido ao seu comprim