Ao ouvir a voz familiar, Karina ofegou e abriu os olhos devagar.
Assustada ao ver Ademir, ela ficou um pouco sem reação.
Seus olhos expressavam dúvida, como se perguntassem: o que você está fazendo aqui?
— Eu não fui embora. — Ademir entendeu o olhar dela e explicou. — Coincidentemente, vim encontrar alguém e já estava de saída.
Karina não estava com disposição para questionar se ele dizia a verdade.
Seus olhos lentamente se encheram de lágrimas, e seus lábios estavam firmemente fechados, prestes a chorar.
Após o susto, veio o medo e a sensação de injustiça.
Ademir ficou paralisado, se esquecendo de soltar o pulso dela.
Seus pés até avançaram um passo.
— Karina...
Mas, de repente, ouviram passos apressados e vozes dizendo:
— Para onde ela foi? Você não viu errado? Ela realmente veio por aqui?
— Não tem erro! Ela não saiu pela porta principal, ela veio por esse caminho!
Eram os dois homens enviados pela Sra. Menezes!
Karina ficou apavorada; seus olhos refletiam terror!
— Eles estão te p