Karina estava sentada, imóvel.
Aquele tipo de caixa... Não precisava ser aberta para se adivinhar o que havia dentro. Com certeza era um colar ou uma pulseira, algo do gênero...
Levando em conta o buquê de rosas brancas que ele lhe deu, era bem provável que o presente também não fosse barato.
Mas, no momento, o valor não era a questão; o problema era que ela não podia aceitar.
Karina franziu a testa, sentindo como se tivesse dado um passo em falso, afundando em terreno lamacento.
— Abra logo. — Vendo que ela não reagia, Vasco a instigou. — Veja se gosta.
— Sr. Vasco... — Karina não sabia o que fazer.
Se não fosse o plano que ela traçou desde o início, para se aproximar dele com uma solicitação, Karina já teria se levantado e ido embora naquele instante.
— O que aconteceu? — Vasco começou a demonstrar certa pressa, e, sem mais nem menos, estendeu a mão, abrindo a caixa para ela.
Assim que a tampa se abriu, Karina sentiu uma luz ofuscante.
— Veja, gostou?
Ela não havia se enganado. Era u