— Está bem. — As pétalas quase tocavam seu rosto e, vendo que não conseguia se esquivar, Karina acabou aceitando. — Obrigada.
— Não foi nada. — Vasco sorriu, fazendo um gesto com a mão e apontando para a própria cabeça. — Você curou minha doença, sou muito grato a você. O que é um ramo de flores perto disso? Ah, a propósito, sobre o presente que você mencionou antes, já decidiu o que quer?
Karina ficou em silêncio.
Claro que já tinha decidido.
Na verdade, desde o começo, Karina se aproximou dele com um propósito.
Mas, expressar isso diretamente parecia um pouco... Sem a devida seriedade.
Karina apenas respondeu:
— Ainda não.
— Ah, entendi. Então pense com calma. — Vasco não parecia se importar, e logo perguntou. — Já terminou o expediente? Vai para casa? Eu te acompanho.
— Não precisa. — Karina se apressou em recusar, sorrindo. — Estou esperando uma colega, vamos sair para comer algo depois.
Claro, isso era uma mentira.
— Colega, hein? — Vasco estreitou os olhos. — Homem ou mulher?
Kar