Karina havia sido transferida da sala de parto de volta ao quarto e continuava dormindo profundamente.
Quando Estêvão chegou, Ademir tinha acabado de visitar a filha.
Seus olhinhos ainda estavam fechados, mas isso não a impedia de mamar, era muito comportada.
— Chegou, se sente. — Ademir apontou para o sofá, se sentando também.
A razão de Estêvão estar ali, naturalmente, era o caso de Karina.
No caminho, ele já havia pensado em uma estratégia:
— Sr. Ademir, a Sra. Barbosa acabou de dar à luz, isso é algo positivo. Se ela declarar que não fez aquilo de propósito, que foi um acidente, considerando seu estado atual, a sentença com pena suspensa não será um problema. Em relação à Vitória, basta oferecer uma compensação maior.
Parecia uma solução sem falhas.
No entanto, Ademir refletiu por alguns instantes e balançou a cabeça:
— O que eu quero não é uma pena suspensa. O que eu quero é que ela não tenha culpa alguma, entendeu?
Isso...
Estêvão ficou sem reação. Estaria ele dizendo que a Sra.