O quê?
O olhar de Karina escureceu instantaneamente, um brilho de loucura dançando em seus olhos.
— Foi só isso? Ela se feriu tão pouco assim?
Ela achava que, mesmo que tivesse sobrevivido, Vitória acabaria aleijada! Mas o resultado... Foi só isso?
— Karina. — Ademir franziu o cenho com força, visivelmente aflito. — Você precisa entender que, quanto mais leve for o ferimento dela, melhor para você.
— O que isso quer dizer? — Karina ficou atônita, depois riu em descrença. — A polícia já disse que a culpa é minha, e agora até você está me condenando?
— Karina! — Ademir se viu completamente mal interpretado. — Não foi isso que eu quis dizer! Eu só estou tentando fazer uma análise racional com base nas provas atuais.
Racional? Ela detestava essa palavra!
Karina parou de rir e disse:
— Eu não estou brincando com você.
Com o rosto frio e voz lenta, ela declarou:
— Chame os policiais. Fui eu que empurrei. Eu confesso...
— Karina! — Antes que ela terminasse, Ademir deu um grito abafado e cobri