— É mesmo? — Karina esticou o pescoço e, ao olhar, viu que era verdade.
Na verdade, era mais do que isso.
Karina franziu a testa e disse:
— Esse carro... Me parece familiar.
Um Porsche vermelho. Ela se lembrou! O carro da Vitória era justamente um Porsche vermelho!
Seria ela?
— Túlio, dá para ver a placa?
— Dá sim.
Túlio olhou com atenção e leu a placa em voz alta.
— Não tem erro. — Disse Karina. — É a Vitória.
— Vitória? — Túlio ficou confuso. — O que ela veio fazer por aqui?
Aquilo, na verdade, não tinha nada a ver com eles. Talvez Vitória estivesse apenas passando, por coincidência indo na mesma direção que eles.
— Deve ser isso.
Karina assentiu com a cabeça. Não era possível que estivesse ali para encontrá-la. Afinal, elas já não tinham mais nada a dizer uma à outra.
O carro seguiu seu caminho.
O Porsche vermelho continuava logo atrás, mantendo uma distância constante.
Estava cada vez mais estranho.
— Que tal... Eu diminuir um pouco a velocidade?
Túlio também achava tudo aquilo mui