— Karina! — Assim que desceu do carro, Eunice avançou furiosa, enfiando o dedo no rosto de Karina. — Fale direito! Como foi que você matou o seu pai?
— Saia da minha frente. — Karina lançou-lhe um olhar gélido. — Hoje é o funeral do papai, não quero discutir com você.
Eunice ficou paralisada, o rosto tomado por um tom esverdeado de raiva:
— Você ousa falar comigo desse jeito?
Karina sorriu com desdém:
— E você acha que eu não ousaria?
Mal terminou de falar, Enzo e Bruno surgiram pelos dois lados e seguraram Eunice.
— Soltem! Vocês têm muita coragem! Sabem com quem estão lidando?
— E você, quem é? — Karina soltou uma risada fria, olhando ela com desprezo. — A amante que traiu meu pai? Ele não gostaria de te ver. Por favor, não entre no funeral dele. Enzo! Bruno!
— Sim, Karina, pode deixar! — Os dois irmãos seguraram Eunice de cada lado e a arrastaram para fora.
— Mãe! — Vitória assistiu a tudo, impotente. Olhou para Ademir, tentando encontrar apoio. — Ademir?
Mas Ademir apenas franziu a