Ele disse isso, e Karina se sentiu ainda mais constrangida.
Por que ele precisava que Karina fizesse essas coisas para ele?
Será que o Sr. Ademir não tinha quem preparasse remédios para aquele homem? Se fosse uma questão de dinheiro, muitas pessoas estariam dispostas a ir até o escritório dele para fazer o mesmo.
Karina, sem saber o que fazer, respondeu:
— Não precisa que eu faça isso...
Ademir arqueou uma sobrancelha. Será que Karina estava pensando demais?
Ele fez um gesto fingindo estar irritado e disse:
— Você diz uma coisa e logo se arrepende?
Karina ficou sem saber o que pensar. Será que ele queria que ela preparasse o remédio ou não?
— O que eu queria dizer... — Ademir levantou a cabeça, com um sorriso nos lábios. — Pedir ao Bruno para correr para lá e para cá é um incômodo. Melhor eu ir até você, não é?
Karina ficou surpresa. Ele mesmo viria? Três vezes por dia? Isso não seria ainda mais inconveniente?
— Eu me lembro que a medicina tradicional chinesa tem