— Está frio lá fora, Catarino, entre logo no carro.
— Está bem.
Entraram no carro e seguiram em direção ao Hospital J.
Na parte da manhã, o centro de exames estava mais cheio.
Karina tinha um agendamento, e como era do próprio hospital, levou Catarino pela passagem destinada aos funcionários.
Antes de entrarem, Karina deu instruções ao Ademir:
— Você não precisa entrar, eu e a Cecília vamos dar conta.
— Tudo bem. — Ademir assentiu. — Fico esperando lá fora.
Ademir ainda fez um último aviso a Cecília:
— Se precisar de algo, me avise.
— Pode deixar, Sr. Ademir.
Dentro do saguão, estava um alvoroço. O barulho era tão grande que Ademir sentiu uma dor de cabeça. Se não fosse por Karina, ele não estaria ali, passando por aquela tortura.
— Ademir. — Era Vitória.
Ademir olhou para cima e viu Vitória sendo empurrada em uma cadeira de rodas pelos profissionais de saúde.
Ele não conseguiu evitar franzir a testa:
— O que você está fazendo aqui?
Karina tinha pedido para que el