— Ademir!
— Tá bom, eu já entendi. — Ademir suspirou, se rendendo sem escolha. — Espero você tomar banho e deitar, depois eu vou embora. O banheiro é escorregadio demais, prefiro ficar aqui para garantir.
Que consideração, hein!
Karina, irritada, jogou os cabelos para trás e entrou no quarto.
Pouco tempo depois, ao sair do banho, viu Ademir já esperando com uma toalha seca nas mãos.
Antes que ela pudesse explodir, ele se adiantou:
— Só vou te ajudar a secar o cabelo e depois eu vou. Você cansa os braços se ficar levantando por muito tempo.
Karina lançou um olhar frio para ele.
— Sabia que você parece um chiclete?
Por mais que tentasse se livrar dele, não conseguia.
— Pois é. — Ademir não se ofendeu nem um pouco, pelo contrário, sorriu satisfeito. — Gosto desse tipo de elogio.
Karina ficou sem palavras.
Ela estava elogiando Ademir?
— Vem cá, deixa eu secar seu cabelo. Assim você dorme mais confortável.
Karina desistiu de responder. Apenas fechou os olhos e de