Patrícia piscou os olhos:
— Talvez seja porque tenho estudado muito para as provas ultimamente... Estou exausta.
— Entendo. — Simão franziu a testa e soltou a mão. — Quando a comida chegar, coma bastante...
Ele ainda falava quando a campainha tocou.
— A comida chegou! Eu vou pegar! — Dizendo isso, Simão se virou e foi até a porta.
Naquele momento, Patrícia soltou um longo suspiro, chegando até a querer enxugar o suor frio da testa.
Karina a observou atentamente e, com um sorriso, disse:
— Relaxa, seu rosto não está vermelho, ele não vai perceber.
Patrícia ergueu a cabeça de repente e fez um biquinho:
— Como você percebeu, então? Está tão óbvio assim?
— Nem um pouco. — Karina sorriu de leve e balançou a cabeça. — Mas eu não sou uma tapada como o Simão.
— Karina... — Patrícia segurou a amiga pelo braço. — Não conte para ele, por favor!
— Eu não vou contar. — Karina deu um tapinha de leve nela. — Se eu quisesse, já teria contado há tempos. Mas, Patrícia, e se você