Júlia murmurou baixinho:
— Tudo é feito pelas pessoas. Se não tentarmos, como saberemos se é possível?
Mal ela terminou de falar, a porta do banheiro se abriu, e Karina saiu.
Júlia puxou seu marido para perto e disse, rapidamente:
— Não vamos falar mais sobre isso.
Então, se voltando para Karina, ela abriu um largo sorriso e disse:
— Karina, venha, aproveite enquanto está quente. Não sei exatamente o que você gosta de comer, acabei esquecendo de perguntar. Se não gostar, é só me avisar.
— Tia Júlia, está ótimo. — Karina olhou rapidamente para a comida, que estava bem balanceada, com carnes e legumes, e estava bem apresentada; isso era uma modéstia de sua parte.
Júlia sorriu e balançou a cabeça:
— Não precisa de formalidades, Karina. Você pode pedir o que quiser, só me diga o que gosta.
— Claro. — Karina assentiu, comprimindo os lábios.
Ela se sentia um pouco desconfortável, pois a atitude de Júlia era completamente diferente de antes.
Júlia sempre havia demonstrado antipatia por Karina