Ademir pegou Karina no colo e a colocou no carro, mas, sem querer, acabou esbarrando com a cabeça dela.
Embora não tenha sido forte, Karina abriu os olhos e o olhou com raiva.
— Você me machucou.
A maneira como ela disse, com um tom tão fofinho e ao mesmo tempo tão vulnerável, tocou o coração de Ademir.
Nos últimos tempos, eles sempre discutiam, e Karina nunca falava com ele de uma forma gentil.
Se não fosse pelo fato de Karina ter bebido um pouco de álcool esta noite, nada disso teria acontecido.
A situação provocou uma sensação de desejo no peito de Ademir, e sua garganta se contraiu fortemente.
— Karina, não me provoque.
— O quê? — Karina franziu a testa, sem entender, e inclinou a cabeça para o lado. — Eu não estou te provocando, eu não sou um anzol, eu sou médica...
Ademir perdeu o controle.
Ele abaixou a cabeça, segurou o queixo dela com firmeza e a beijou suavemente.
A respiração ficou pesada, e Karina, insatisfeita, empurrou ele.
— Não consigo mais respirar!
Ademir sorriu.
— At