— Júlio, pegue! — Júlio não teve tempo de reagir, e Ademir já havia passado a pessoa que estava em seus braços para ele.
E logo Ademir se lançou novamente para dentro.
— Ademir!
Júlio ficou assustado. O que Ademir estava fazendo? Uma ação tão perigosa! Ele até conseguia entender o motivo de Ademir ter ido até lá por causa de Vitória, mas e agora? O que o fazia correr tanto risco novamente?
Ao entrar, Ademir foi imediatamente envolvido pela densa fumaça.
Ele se agachou, procurando ao redor no chão, com a expressão profundamente preocupada.
Sussurrou para si mesmo:
— Onde foi parar o meu isqueiro? Não pode ser que eu tenha perdido, né?
De repente, seus olhos pararam. Ele avistou, entre as chamas, o pequeno objeto que havia perdido.
Era o isqueiro que Karina lhe havia dado!
Ademir se iluminou de alegria e exclamou:
— Eu encontrei!
Sem hesitar, avançou rapidamente e estendeu o braço em direção ao fogo.
O calor e a dor eram intensos, fazendo com que seu rosto se contorcesse, mas Ademir não