Quando Júlio voltou, ele contou ao Ademir que tudo estava resolvido, e que ele próprio havia entregue o grampo de borboleta diretamente nas mãos da pequena borboleta.
Ademir então ficou tranquilo.
Agora, poderia viajar com a mente mais leve e seguir para o exterior, onde se submeteria ao tratamento.
Ele estava cego havia quase seis meses, e o tratamento durou cerca de mais seis meses.
Dessa vez, o tratamento foi um sucesso.
Ele pôde ver novamente!
Ademir acreditava que essa recuperação tinha algo a ver com a sorte que a pequena borboleta havia lhe trazido.
Após recuperar a visão, a primeira coisa que ele fez ao voltar foi procurar por ela.
Mas, infelizmente, ela já havia desaparecido.
Nos anos seguintes, a pequena borboleta nunca mais apareceu.
Sua memória voltou ao presente.
Agora, vendo Vitória se aproximando, cada passo dela fazia seu peito apertar, os olhos começando a se encher de lágrimas.
Com medo de assustá-la, Ademir pegou o grampo de borboleta e, com cautela, o estendeu até e