— Quem é?
Patrícia se virou rapidamente e encontrou Filipe. Seus olhos brilharam por um momento, mas logo se apagaram.
Achou que fosse um conhecido, mas ao olhar melhor, percebeu que mal poderia chamá-lo de amigo; ela apenas o conhecia de vista.
Filipe observou cada uma das mudanças de expressão em seu rosto com curiosidade. E pensava: "O que será que ela está pensando?"
Sem precisar de palavras, ele já tinha visto como o rosto dela se transformava.
E, ao notar o coco já aberto sobre o balcão, Filipe não teve mais dúvidas.
Erguendo uma sobrancelha, ele perguntou:
— Você não pode pagar?
Patrícia ficou atônita por um momento e então assentiu, sem saber o que dizer.
Ela hesitou por um instante, mas finalmente, com uma expressão decidida, apertou as mãos e perguntou:
— Com licença, você poderia pagar por mim agora? Assim que eu pegar meu celular, eu te dou o dinheiro.
— Ah, entendi... — Filipe fez uma expressão pensativa.
O valor do coco não era nada, e se ela quisesse, ele poderia comp