— Você está com sede? — Ademir imediatamente estendeu o copo térmico para ela. — Beba um pouco de água.
— Obrigada. — Karina pegou o copo e, com as mãos, abriu a tampa, bebendo pequenos goles.
— Já estamos chegando na cidade. Para onde te levo?
— Preciso ir ao Hospital J.
Ademir franziu a testa e perguntou:
— Você ainda vai trabalhar hoje?
— Não. — Karina balançou a cabeça. — Só preciso entregar a documentação que já está pronta.
— Entendi. — Ademir relaxou um pouco e pediu ao motorista que os levasse direto para o Hospital J, deixando ela na ala cirúrgica.
— Vou te esperar aqui.
— Tá bom.
Karina subiu, organizou os documentos e logo terminou. Quando desceu de elevador, ao sair, se deparou com Ademir esperando por ela à porta.
Ao redor dele, um pequeno grupo de pessoas estava quieto, observando ele com atenção. Ele tinha uma presença impressionante, com um charme que fazia a maioria das pessoas prenderem a respiração. Era do tipo de pessoa que raramente se via na vida real.
Até alg