Karina não tinha muita força, e Ademir não sentiu dor.

Mas aquele tapa acendeu a fúria que ele reprimia!

Nesses últimos dias, ele estava em um dilema doloroso por causa da gravidez de Vitória.

Ainda era incapaz de se desprender de Karina.

Mas Karina?

Não queria escolher o vestido de noiva e ainda se encontrou com aquele homem. Onde estava o cuidado verdadeiro por ele?

O apego que ele sentia por ela parecia uma piada!

A raiva superou a razão, e Ademir abaixou a cabeça, beijando ela com força.

— Ademir...

Por mais que Karina lutasse e chorasse, ele fingiu não ver...

Até que as lágrimas secaram.

Karina olhava fixamente, incrédula. Ele a estava maltratando daquela maneira!

Tudo tinha acabado.

Diferente da ternura de antes, Ademir a soltou e pegou um cigarro. No entanto, ainda considerou o estado dela e foi até a varanda para fumar.

Karina, com o rosto pálido de raiva, lutou para se levantar com dificuldade.

Ela queria ir ao banheiro para se limpar.

Ademir ac