Para sua surpresa, Filipe também estava lá.
— Patrícia. — Filipe saiu para os receber. — Aqui dentro é bem grande, fiquei com receio de vocês se perderem. Vamos lá.
— Certo.
— Obrigada.
Ao entrarem, um policial acompanhou Paulo para realizar os procedimentos de depoimento, reconhecimento e outras formalidades. Patrícia, por não ser a parte envolvida, teve que esperar do lado de fora.
— Se sente.
Filipe conduziu Patrícia até a sala de descanso dos funcionários e lhe serviu um copo de água.
— Obrigada. — Patrícia disse, um pouco inquieta. — Não seria inconveniente ficar aqui?
Afinal, era um espaço reservado para os funcionários.
Filipe arqueou as sobrancelhas e sorriu:
— Se você não se sentir à vontade, posso te levar até o escritório do meu irmão. Lá é maior e bem mais confortável.
— Não precisa! — Patrícia rapidamente balançou as mãos, recusando. — Aqui está ótimo...
Os olhares dos dois se cruzaram, e Filipe foi o primeiro a sorrir:
— Por que está tão nervosa?
— Você ainda pergunta? —