Quando Patrícia acordou, estava na cama.
As cortinas não estavam fechadas, mas a luz que entrava era menos intensa do que o habitual.
— Você acordou?
Passos se aproximaram, era Filipe.
O quarto tinha câmeras de monitoramento, e Filipe, que estava trabalhando no escritório, viu pelo monitor que Patrícia havia despertado e foi imediatamente até ela.
Patrícia assentiu e se sentou.
Filipe pegou uma almofada, a colocou atrás das costas de Patrícia e acariciou seus cabelos:
— Fique sentada um pouco, se desperte totalmente antes de se levantar.
— Está bem. — Patrícia sabia o motivo.
Filipe temia que, se ela se levantasse muito rápido, isso pudesse afetar sua pressão arterial e prejudicar seu cérebro.
Não era necessário perguntar, estava claro que Filipe havia estudado detalhadamente a condição de Patrícia. Filipe, quando se tratava de cuidar de alguém, era impecável.
Claro, desde que os sentimentos amorosos fossem deixados de lado.
Patrícia ergueu os olhos para a janela:
— Está chovendo?
— Si