— Filipe! — Laura pegou um pedaço de madeira que estava por perto e correu em direção a Filipe, o golpeando com força. — Solte ela! Quem você pensa que é para maltratar a Patrícia? “Para maltratar a Patrícia?!”
O pedaço de madeira acertou o braço e as costas de Filipe, e a dor fez seu rosto mudar de cor.
— Mãe!
Patrícia, com medo de que Filipe se machucasse gravemente, segurou a mãe.
Ela não estava preocupada com Filipe por carinho, mas por medo. Filipe não era alguém que uma família como a deles pudesse enfrentar.
— Pare de bater!
Laura parou, com os olhos vermelhos de raiva, encarando Filipe furiosamente:
— Isso é demais! O que você quer? Você já abandonou a Patrícia. Agora que ela está nessa situação, você ainda não a deixa em paz?
— Não é isso, mãe...
— Quem é sua mãe? Não me chame assim! Eu não sou alguém que você pode chamar dessa maneira!
Laura ergueu o pedaço de madeira e o apontou para o rosto de Filipe.
— Vai embora! Fora daqui!
— Mãe... — Filipe ainda não conseguia parar de