Joyce olhou para o pai e depois para a mãe.
Ao reconhecer que sua mãe era mais autoritária que seu pai, Joyce pegou seu pequeno garfo e, obedientemente, comeu a quantidade diária de vegetais que lhe foi estipulada.
Depois do jantar, Karina se preparou para sair, mas Joyce a abraçou e se recusou a a soltar.
Os grandes olhos de Joyce estavam cheios de curiosidade:
— Mamãe, para onde você vai?
Karina trocou um olhar com Ademir.
Como Joyce ainda era muito pequena, muitas coisas, mesmo que fossem explicadas, dificilmente ela entenderia.
Eles esperavam que, ao longo do crescimento, Joyce pudesse gradualmente aceitar e compreender a relação entre os pais.
Se, no futuro, Joyce perguntasse sobre isso, eles ficariam felizes em explicar.
Mas contar isso de repente para Joyce era algo que eles temiam, não apenas porque ela poderia não entender, mas, principalmente, porque poderia interpretar de forma errada.
Karina acariciou a cabeça da filha:
— Joyce, esqueceu? Sua tia Patrícia está sozinha em ca