Karina cerrou os dentes e disse:
— Chegamos a esse ponto, vamos contar com a nossa sorte. Hoje, estamos juntos. Se for para morrer, morreremos juntos...
Atrás deles, o homem continuava a persegui-los.
Na verdade, aquele homem era um lunático.
Embora estivesse perseguindo eles, sendo um homem, como seria possível que ele não alcançasse Karina se realmente quisesse?
Além disso, ela ainda carregava Ademir nas costas.
Ele fazia isso de propósito, se deleitando com o ato de os torturar.
— Corram... — Ele ria alto. — Pacientes desobedientes! Venham até o médico, vou dar uma injeção em vocês...
Finalmente, Karina não conseguiu mais continuar. Seus joelhos cederam e ela caiu no chão.
— Ademir.
Mas sua primeira reação foi rapidamente segurar Ademir, que estava caindo, o protegendo com seu corpo.
Ademir estava tão ferido que não podia sofrer mais quedas.
— Ademir, ainda bem, ainda bem...
A queda foi dura. Karina sentiu muita dor, mas cerrou os dentes e não emitiu nenhum