Karina ligou novamente e, dessa vez, a chamada foi atendida imediatamente.
— Karina? — Do outro lado, a voz de Levi soou incerta. — É você, Karina?
O número dela, claro, estava salvo no celular dele, mas ele perguntou assim, provavelmente porque não conseguia acreditar.
Ele achava que, nesta vida, nunca mais receberia uma ligação dela.
— Sim, sou eu. — Karina abriu a boca, sem saber como o chamar, então simplesmente pulou essa parte. Foi direto ao ponto. — Estou agora no Aeroporto Internacional da Cidade J.
— Aeroporto? — Levi ficou surpreso. — Você está indo para algum lugar? Está indo visitar o Catarino?
— Não. — Karina balançou a cabeça, falando de forma lenta e clara. — Estou indo para o País G. Você pode mandar alguém me buscar?
Do outro lado da linha, Levi ficou extremamente surpreso e não disse nada.
Karina esperou um momento e perguntou:
— Você ainda está aí?
— Estou. — Levi demorou um bom tempo para responder, e sua voz parecia um pouco trêmula. — Estou, si