— Não é nada. — Ademir tranquilizou Wanessa com a voz calma. — Eu resolvo isso. Já está tarde, Wanessa, vá descansar.
— Isso não dá.
Wanessa realmente estava cansada, com sono, mas Ademir agora não tinha nenhum parente por perto, enquanto do outro lado havia três pessoas.
— Está tudo bem mesmo. — Ademir apontou para Júlio. — O Júlio está aqui, nós dois não damos conta daquela família?
— Tem razão. — Ao ver que Júlio estava ali, Wanessa finalmente se tranquilizou. — Qualquer coisa, me chame na hora.
Ela não resistiu e segurou a mão de Ademir, dando um conselho carinhoso:
— Seu avô não está mais aqui, e fui eu que cuidei de você quando era pequeno. No fim das contas, sou quase uma mãe.
O coração de Ademir se aqueceu. Ele sorriu e assentiu com ternura:
— Eu sei, Wanessa. Pode ir descansar, por favor.
Eles conversaram por um bom tempo ali, o que deixou Mônica claramente impaciente do outro lado.
Mônica comentou, irritada:
— Ficar tanto tempo conversando com uma empregada... Tem mesmo o que