Depois de se despedir do médico, Filipe voltou para junto da cama e pegou Patrícia nos braços.
— Patrícia, acorda. Você precisa tomar o remédio.
Patrícia mal conseguia manter a consciência. Se sentia péssima e, com impaciência, afastou a mão dele:
— Que barulho...
— Está se sentindo mal? — Filipe falou com paciência. — Depois de tomar o remédio, vai se sentir melhor.
Por fim, Patrícia abriu os olhos. As pálpebras lhe ardiam, o corpo todo doía. Como médica, ela sabia que estava doente.
Ela assentiu, se encostando no peito dele.
Deixou que ele lhe desse o remédio, depois a ajudou a tomar água.
— Isso, muito bem. — Filipe se inclinou e a beijou, ajudando ela a se deitar e cobrindo ela com cuidado.
Desceu então até o andar de baixo, pegou uma bolsa de gelo e, conforme as instruções do médico, aplicou sobre a testa dela e nas artérias sob as axilas, em ambos os lados.
Com receio de que ela precisasse de algo, Filipe se deitou ao lado dela, sem fechar os olhos durante toda a noite.
Mais tard