— Se sente. — Karina disse, se preparando para se acomodar.
— Espera um pouco. — Heloísa a segurou de repente. — Esse banco está bem frio, não sente direto.
Enquanto falava, ela tirou uma almofada dobrável da bolsa e a colocou sobre o banco, do lado de Karina.
— Pronto, agora pode sentar.
Karina arqueou as sobrancelhas, surpresa com a preparação dela.
— Obrigada.
Pensou que, se recusasse, Heloísa provavelmente não aceitaria. Então, não recusou. Apenas agradeceu e se sentou.
— Não precisa agradecer. — Heloísa sorriu e balançou a cabeça. — Lá em casa tem o Kauê, criança pequena vive suja, então sempre carrego essas coisas comigo.
Heloísa acrescentou:
— Quando você teve a Joyce, perdeu muito sangue. Seu corpo ficou muito fraco, precisa se cuidar com essas coisas.
Ao ouvir isso, Karina esboçou um leve sorriso, aparentando calma.
Ela sabia?
Tinha se exposto demais.
Heloísa logo percebeu que havia falado mais do que devia e se apressou em explicar:
— Foi o Levi quem me contou. Naquela época,