Heloísa quase deixou escapar.
— Parecido com o quê?
Karina ouviu algo, mas não teve certeza e achou estranho ela não ter continuado a frase.
— Nada não. — Heloísa estava tão assustada que parecia que o coração ia sair pela boca. De repente, ela apontou para o portão da escola. — Quero dizer... Parece que o Kauê está saindo.
Karina levantou os olhos e era mesmo.
Heloísa se aliviou. Ainda bem que o filho a ajudou sem nem saber.
— Mamãe!
— Mamãe!
Joyce e Kauê correram até elas.
Karina se abaixou e pegou Joyce no colo. A menininha a abraçou com força, esfregando o rostinho na bochecha da mãe.
— Mamãe...
Kauê segurou a mão de Heloísa e ergueu o rosto para olhar para as duas.
— É sua irmã?
— Oi, Kauê. — Karina sorriu para ele.
— O que foi? — Heloísa passou a mão na cabeça do filho. — Ficou com inveja? Mas o nosso Kauê já cresceu, não precisa mais do colo da mamãe, já sabe andar sozinho, não é?
— Sim! — Kauê assentiu com força. — Eu sei!
O pai vivia lembrando que a saúde da mamãe não era boa,