As coisas continuavam a se desenrolar.
Karina ficou paralisada, sem saber como reagir.
Para sua surpresa, Lucas pegou a carteira. Ele ainda tinha o hábito de carregar dinheiro vivo, algo incomum para pessoas da sua idade. Com um gesto rápido, ele tirou uma grande quantia de dinheiro e a estendeu para Karina, dizendo:
— Está faltando dinheiro? O papai tem aqui. Pegue, se não for suficiente, eu te dou mais.
Karina não se moveu.
O que estava acontecendo? O pai que, desde os oito anos, nunca mais se importou com ela, agora se preocupava?
Vendo que ela não aceitava o dinheiro, Lucas segurou sua mão e forçou o dinheiro nela.
— Pegue, fique com o dinheiro.
Karina franziu a testa e puxou a mão bruscamente. Seu olhar era frio, indiferente. Não importava o motivo pelo qual Lucas estivesse fazendo isso, Karina não aceitaria sua preocupação.
— Leve isso embora! Eu não quero! — Disse ela, já se preparando para ir embora.
— Karina, não vá!
Lucas, no entanto, a segurou com força, insistindo em lhe