Karina ficou chocada, era a primeira vez que ouvia Joyce chamar Ademir assim.
O relacionamento deles já estava nesse ponto?
— Joyce. — Karina também estava sofrendo, querendo corrigir a filha. — É tio, não papai...
— É papai! — Joyce argumentou, magoada. — É papai! Mamãe, vocês não briguem, não se separem, está bem?
Joyce estendeu novamente os braços para Ademir:
— Papai, papai! Diga à mamãe para não ficar brava, para não ir embora!
— Joyce! — Ademir estava com o coração partido. Ele correu atrás delas e olhou para Karina. — A criança está chorando muito, posso a segurar um pouco? Se Joyce continuar chorando desse jeito, ela vai acabar ficando exausta.
Karina também estava com o coração apertado por causa da filha.
— Papai! — Joyce rapidamente se jogou nos braços de Ademir, agarrando seu pescoço sem soltar.
— Calma. — Ademir segurou a pequena, consolando Joyce com carinho. — Joyce, não chore, se você chorar, a mamãe também vai chorar. Joyce ama a mamãe mais do que tudo, não é?
Joyce, a