No dia seguinte, Karina começou a arrumar suas coisas.
As palavras foram bem claras, ela deveria partir o mais rápido possível.
Seus pertences eram fáceis de arrumar, pois ela tinha algumas coisas essenciais, as coisas que Ademir comprou para ela, naturalmente, não poderia levar.
O problema eram as coisas de Joyce, porque as crianças têm muitos pertences.
Enquanto ela arrumava, Maia e Nicole viram e ficaram assustadas.
— Dra. Costa, o que está fazendo?
Maia pensou que o casal havia brigado e tentou aconselhar:
— Dra. Costa, brigas entre casais são normais. Não se pode separar toda vez que brigam. Se separarem frequentemente, o amor acaba.
— Eu sei. — Karina sorriu. — Não estamos brigando, estamos apenas nos separando.
Maia não entendeu, e Nicole também não:
— Por quê? Vocês não se amam tanto?
— Exatamente. — Nicole acrescentou. — Eu já cuidei de muitas famílias, mas nunca vi um casal com um amor tão forte quanto o de vocês.
Maia perguntou:
— Houve algum mal-entendido? O Sr. Ademir fez