— É... — Karina acenou com a cabeça, sem conseguir negar.
Se fosse de acordo com o que ele pensava, Karina franziu a testa, incerta, e perguntou:
— O que você quer dizer? O Levi tem algum tipo de inimizade com a minha mãe?
Ou seja, mesmo que sua mãe já estivesse morta, e ela, como filha, deveria continuar carregando esse ódio?
Karina não conseguia imaginar:
— Que tipo de ódio seria esse?
O que sua mãe teria feito de tão terrível?
— Mas... Ainda assim, não faz sentido... — Karina balançou a cabeça, dizendo. — O Levi nunca me maltratou.
Por mais estranho que ele fosse, isso era um fato.
Ele poderia ter escondido alguma coisa, ou se aproximado dela com intenções ocultas, mas até agora, o que ele lhe havia dado era apenas ajuda.
— Você também viu, eu não sofri nenhum dano.
— É... — Ademir assentiu com a cabeça. — Eu também estou confuso. Talvez, só descobrindo qual é a relação entre ele e sua mãe, possamos entender a resposta.
Karina permaneceu em silêncio, fechando os olhos, sentindo uma