Karina saiu do banheiro e encontrou Júlio esperando na porta.
— Então? — Karina ficou surpresa, soltando uma risada sem graça. — Você tem medo de eu fugir?
— Karina. — Júlio franziu a testa. — O segundo irmão e a Stéphanie... Não é o que você está pensando. Não me entenda mal.
Karina, sem saber o que dizer, retrucou:
— Como é então? E o que exatamente você acha que eu estou pensando?
Isso...
Júlio ficou sem saber o que responder.
— Tudo bem. — Karina tentou acalmá-lo. — Você é quem não deve ficar pensando demais. Não se preocupe, eu estou bem. Vou esperar o fim da cirurgia.
Ela parecia realmente tranquila, como se não estivesse brava.
Mas, mesmo assim, Júlio ainda sentia um medo inexplicável.
Não sabia como explicar, mas achava a reação de Karina estranha. Talvez fosse porque ela estava calma demais.
— Não fique parado aí. Vamos. — Ela disse, já começando a caminhar à frente dele.
Uma hora depois, a cirurgia terminou, e Ademir foi levado para o quarto.
O médico bloqueou a entrada da po