Gabriela ficou pálida de repente, pensando se Francisca descobriu algo. Francisca continuou:
- Por que minha própria filha biológica é inferior a uma enteada? Se você me odeia tanto, por que me trouxe ao mundo?
Gabriela relaxou um pouco, soltando um sorriso sarcástico:
- Se não fosse pelo seu pai, eu nunca teria te querido, o seu nascimento foi um erro!
Francisca já ouviu essa resposta inúmeras vezes, pensava que já não se importava mais, mas seu coração ainda doía inexplicavelmente. Talvez ela realmente desejasse ter o amor materno como qualquer outra pessoa.
Francisca olhou indiferente para Gabriela:
- Se eu pudesse escolher, eu também não gostaria de ser sua filha.
Dito isso, ela se afastou rapidamente.
Gabriela observou as costas de Francisca se afastando e apertou silenciosamente as mãos. Nesse momento, Cristina se aproximou:
- Mãe, o que vocês estavam conversando?
Gabriela recobrou o sentido, seus olhos não mostravam indiferença em relação a Francisca, apenas ternura:
- Nada impo